sábado, 22 de outubro de 2011

historia e origem


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Preá____________________Porquinho-da-índia

História e Origem

O popular porquinho-da-índia pertence à espécie Cavia porcellus, parente das mais de 10 espécies de preás silvestres, espalhados por toda a América do Sul.

Na natureza os porquinhos-da-índia vivem em grupos de cerca de 10 (dez) indivíduos, com um macho dominante ou alfa, várias fêmeas adultas e filhotes.

Habitam terrenos cobertos por gramíneas em toda a América do Sul, existindo mais de 23 espécies selvagens.

Em cativeiro são muito usados na alimentação humana, principalmente nos países andinos, constituindo uma carne muito rica em proteínas e mais nutritivas que a do boi, porco ou galinha.

São também muito comuns em laboratórios, onde são utilizados como cobaias, por possuírem um organismo muito semelhante ao dos humanos em muitos aspectos.

Mas é como animais de estimação que eles ficaram famosos no mundo inteiro.

Vendidos como pets, saíram da América do Sul e conquistaram os norte-americanos, europeus, australianos e etc.

Hoje em dia existem associações de criadores de porquinhos-da-índia espalhadas pelo mundo, com muitas e incríveis raças oficializadas.

São criaturas extremamente fáceis de criar, muito dóceis e divertidas.

A origem do porquinho-da-índia domestica é incerta.

Seu parente selvagem encontra-se largamente distribuído pela América do Sul, sendo encontrados nos Andes, Argentina, Uruguai e Brasil.

Acredita-de que a espécie doméstica derive do selvagem Cavia aperea há muito tempo domesticado no Peru pelos antigos Incas, que usavam como alimento e para sacrifícios religiosos.

De fato foram encontrados em antigas tumbas, no Peru, corpos dissecados e esqueletos de porquinhos-da-índia e, inclusive, pinturas sugerindo que era a principal fonte de alimento naquela época. 

Um erro de navegação é o responsável pelo nome do Porquinho-da-Índia.

No século XVI, quando os navegadores espanhóis buscavam um novo caminho para as Índias, em busca de especiarias, aportaram por engano em terras Sul-Americanas, mais exatamente no atual Peru.

Após provarem “churrascos” de um certo animalzinho que os nativos conheciam por Cuí (e assim o chamam até hoje por causa dos gritos curtos, semelhantes ao som emitido pelos porcos), resolveram conhecer este animalzinho, simpatizaram com ele e o adotaram como mascote.

Voltaram para o velho continente com vários deles nas malas e com um nome equivocado: Porquinho-da-Índia.

Logo após a chegada na Espanha, os “Porquinhos-da-Índia” peruanos se transformaram em moeda e se espalharam por toda a Europa e o “Novo Mundo”, não mais como alimentação, como eram e ainda são utilizados no Peru, mas sim como animais de estimação.

Michael Schleissner, um apaixonado criador alemão de porquinhos há 32 anos, esclarece: “Existe uma teoria de que tal nome lhe foi atribuído porque os navegantes (agora ingleses), ao retornarem da América do Sul trazendo o mascote predileto da Europa, paravam na Guiné, um país da costa africana. Ao saber da parada, as pessoas achavam que o bichinho vinha da Guiné, e não do Peru.”

E ele continua: “Outros atribuem o nome Porco-da-Guiné ao preço que era cobrado pelos marinheiros inglês pelos bichinhos, um Guinea, uma moeda de ouro muito utilizada na época”

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